Carlos Miguel conta detalhes da confusão ocorrida em jogo da Copa Sul-Americana

Na última terça-feira, 18, o Corinthians derrotou o Universitario-PER por 2 x 1 no jogo de volta dos playoffs da Copa Sul-Americana e se classificou pras oitavas de final da competição. A partida ficou marcada por uma confusão após o segundo gol corinthiano e em entrevista, o goleiro Carlos Miguel revelou detalhes do momento.

“Tem uma reunião sempre antes dos jogos da Conmebol. A diretoria, o vice-presidente estavam na reunião e viram que não tinha muita segurança. Mas graças a Deus deu tudo certo, a polícia conseguiu dar a segurança devida pra gente chegar e ir embora do estádio. Eles sabiam que a gente ia com os meninos mais novos e tentaram ao máximo jogar no psicológico dos garotos, jogar a torcida contra.“, disse o goleiro em entrevista ao Canal ESPN.


“No final da partida teve toda essa briga por conta do que veio de antes. O Ryan foi um pouco imprudente, não era necessário, a gente já estava sendo classificado, mas é normal, o menino fez o primeiro gol dele no profissional, quer extravasar. Ainda bem que não deu nada mais grave e a gente conseguir ir embora com a classificação.”, continuou Carlos Miguel.

O goleiro corinthiano também falou sobre um momento da confusão em que ficou sozinho em meio aos policiais e jogadores do Universitario. Segundo Carlos Miguel, ele estava tentando apaziguar os ânimos para parar a briga.

“No início eu cheguei mais pra apartar a briga, até conversei com alguns jogadores do Universitario e tava tudo certo, eles estavam compreendendo que eu não queria briga. Mas daí veio um jogador reserva gritando, falando ofensas que eu nem preciso citar agora e eu falei pra ele “a gente tá ganhando o jogo, vocês vão ser eliminados” e ele ficou bravo comigo, normal.“

“Eu não ia aceitar o que ele falou pra mim e ia rebater na mesma moeda. Daí teve a polícia, o pessoal ali, todo mundo esquenta a cabeça, normal do futebol, calor do jogo, o que o estádio proporciona. Querendo ou não eles tavam com 80 mil pessoas e pra mim também eram 80 mil pessoas jogando pra mim, porque o que eles gritam contra pra mim vale a favor.“, completou o Carlos Miguel.

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